quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Amar = Educar com Carinho

A gente sabe quão difícil é educar uma criança. Mas será que usar da força física em prol da educação seria um bom caminho? Apesar de abrandar a situação momentaneamente, a longo prazo pode transformar as crianças em adultos violentos e rebeldes. Com medo não se constrói respeito, são palavras e sentimentos bem diferentes.Os psicólogos apresentam alguns métodos que podem ser adotados por pais para abolir a palmada, construindo resultados muito mais eficazes.
Vamos a alguns deles:

1) Pausa para a criança: Detêm-se em castigar a criança, “colocá-la de castigo” em algum espaço afastado e pré definido, com o objetivo de fazê-la pensar nos seus atos e arrepender-se. Isso pode ser feito ao fundo das escadas ou numa cadeira específica e geralmente equivale-se o número de minutos dessa pausa à idade da criança. Depois de alguns “castigos”, o simples fato de alertá-la sobre a zona de pausa caso continue a se comportar mal, já é o suficiente para que ela mude de comportamento.



2) Pausa para o adulto: Respire fundo, tome um copo de água, não dê ouvidos às “birras” que parecem não ter fim, contar até dez também ajuda nesse caso. Diga à criança que irá se retirar por alguns minutos e logo irão falar sobre o assunto. Assim que retornar, faça isso, de maneira objetiva e com voz imponente.


3) Comunicação constante: Conversar é sempre melhor alternativa do que bater. Algumas vezes, quando a criança apanha, não sabe por qual motivo está recebendo as palmadas. Converse calmamente. Por exemplo: fico triste quando vejo que deixaste teus brinquedos todos espalhados pelo chão. Na próxima vez, gostaria que arrumaste no lugar”.



4) Apresente alternativas: Essa é uma forma de ensinar a criança a tomar decisões além de torná-la obediente.


5) Perda de privilégios: Um exemplo prático seria retirar algum “mimo” dos pais por algum tempo do dia a dia da criança, como ler contos infantis antes de dormir por uma semana.


6) Elogio ao invés de críticas negativas: Elogiar o bom comportamento e recompensá-lo.



7) Disciplina positiva: Experimente reformular suas frases quando for dar alguma ordem retirando o não. Por exemplo: “Claro que você pode ver desenho, se arrumares o teu quarto”.



8) Se der uma ordem, mantenha o pulso firme. Isso é importante para que as crianças aprendam a ser obedientes e, dependendo do comportamento – bom ou mau, existem consequências disciplinares sem precisar apelar para a violência, não é mesmo?






Ps: No Brasil, foi elaborado um projeto de lei em 2003, que proíbe beliscões, puxões de orelha, chineladas e palmadas. Qualquer tipo de castigo físico aplicado hoje em dia pode ser enquadrado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o agressor é encaminhado ao psiquiatra e psicólogo podendo ira para a cadeia, e a criança recebe tratamento especializado.


Fonte: Alternativas para a palmada

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