segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Aulas de sobrevivência na água

Foto: Edu Cesar
Com os dias de calor, também chegam os dias de praia e piscina. Para alguns pais, sinônimo de dores de cabeça constante. Algumas crianças são apaixonadas pela água e é praticamente impossível controlá-las diante da imensidão do mar ou de uma deliciosa e encantadora piscina. 

Para evitar acidentes que podem vir a ocorrer com os pequenos, algumas precauções podem ser tomadas. 

Uma delas é: que tal colocar o seu filho em uma aula de sobrevivência para evitar afogamento? 

O objetivo das aulas é conscientizar as crianças e seus pais dos cuidados a serem tomados diante de piscinas, praias e lagos. 

Segundo Marcelo Augusto Lopes, professor de natação em uma academia que oferece este serviço em São Paulo, “trabalhar a questão da sobrevivência de forma lúdica já coloca (as crianças) perto da realidade e as deixa mais preparadas”. 

Nesta mesma academia, as crianças são divididas por faixa etária com coletes de salva-vidas e desenvolvem atividades de simulação de acidentes. Elas atravessam a piscina segurando uma corda, caem dos botem e precisam retornar até a borda. Isso tudo para aprender a ter calma e a saber reagir em uma real situação de perigo. 

Acreditando neste trabalho, Elizângela Regina Dessoni, de 29 anos, levou a filha Daniela, de três anos e meio, para a aula. “Se tivermos algum imprevisto, ela já terá tido uma vivência e ficará mais fácil lidar com uma situação de perigo”. 

Segue agora, algumas dicas para manter a segurança das crianças na água:

1.Saltar por cima de outros nadadores pode ser divertido, mas é muito perigoso. Não se arrisque e oriente seu filho.

2.Nunca deixe seu filho sozinho, seja na piscina ou no mar. Caso não queira entrar na água, observe-o o tempo inteiro.

3.Não se deve mergulhar sem saber a profundidade do local.

4.Ensine às crianças o significado das placas de segurança. Além disso, elas devem sempre saber onde está o salva-vidas do local, caso precisem pedir socorro.

5.Evite nadar após o almoço. 84% dos afogamentos ocorrem por distração do adulto neste período*.

6.Não deixe seu filho nadar perto de pedras, píeres e embarcações.

7.Lembre-se que água no umbigo é realmente sinal de perigo. A água na altura da cintura sinaliza o limite de profundidade para a criança.

8.Tome cuidado com objetos flutuantes, como boias e pranchas.

9.Cuidado com brincadeiras de mau gosto e apostas: boa parte dos acidentes começam aí.






Este método que já existe em vários outros países, chegou ao Brasil e por enquanto conta com apenas uma instrutora em Curitiba. Mas é bem interessante e vale o vídeo. Esta técnica consiste em o bebê virar o corpo de barriga para cima e boiar. Assista:


Se você é de Curitiba e quer mais informações, clique aqui.

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